Minhas Impressões: Red Widow (ABC)

Vingança é um tema forte, que sempre tem bons argumentos. Mas nele existe um intrigante paradoxo: não há argumentos suficientes para sustentar uma história a longo prazo.

Assim que li a premissa de Red Widow, já imaginei que ia gostar. E gostei. A ideia de uma viúva que, em nome da vingança pela morte do marido e em nome da sobrevivência de sua família se envolve com o mundo da criminalidade dificilmente daria errado. A sinopse já era coerente, e a escolha de bons atores, até mesmo dos atores mirins, contribuiu para que tudo se encaixasse muito bem.

De imediato, podemos fazer um paralelo entre Revenge, Weeds e Red Widow. A novata se parece com Revenge pelo tema tratado, que o da "vingança inteligente". Nos dois casos, as protagonistas usam a inteligência para dar o troco em quem mexeu com elas. Já em relação à Weeds, RW herdou o principal fator: a protagonista destemida que se vê sem rumo quando o marido morre. Assim como Nancy BotwinMarta Walraven (Radha Mitchell) era apenas uma dona de casa e deixava para o esposo se preocupar com os meios de sustentação da família. Uma vez que ele não está mais presente, as duas senhoras acabam, cada uma de uma forma, entrando para o caminho do tráfico de drogas.

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